É só mais um verso,
só mais uma voz,
só mais um grito! e digo:
é enfado, já marcou a rotina
cansaço corriqueiro.
É só mais uma canção,
só mais um poema,
só mais uma lembrança que revivo.
Repito: já me acostumei.
É só mais um sonho vão,
só mais um olhar,
só mais uma lágrima que inunda... por dentro.
É só mais um momento.
É só aquele angustiante instante de silêncio.
É só mais um vento ruim
que soprou aqui, no pensamento.
Nathália Monte
16 setembro 2010
02 setembro 2010
O grito do Poema | O poema do Grito
O rabisco que esconde
O poema morto
É a reencarnação dele.
É igual ao silêncio
Que tira a cena do grito
Dos oprimidos.
Rabiscos e silêncios
Sempre sufocam
O que é verdadeiramente
Genuíno e necessário:
Poemas e gritos,
Que partem do mesmo lugar,
Pelos mesmos motivos.
O poema morto
É a reencarnação dele.
É igual ao silêncio
Que tira a cena do grito
Dos oprimidos.
Rabiscos e silêncios
Sempre sufocam
O que é verdadeiramente
Genuíno e necessário:
Poemas e gritos,
Que partem do mesmo lugar,
Pelos mesmos motivos.
01 setembro 2010
Sozinha
Na noite penso
Tudo é tão raro
Na névoa densa
as mãos enlaço.
Folheio as noites
Ainda é frio
Prisioneira de mim,
meu desvario.
Estremeço e calo.
Na névoa trêmula,
Paro.Silêncio.
Dentro de mim,o vento!
Andar descalça,
Amanheceu.
Então,falo - as folhas também!
Fora de mim,o tempo!
Yhanndra Karine
Tudo é tão raro
Na névoa densa
as mãos enlaço.
Folheio as noites
Ainda é frio
Prisioneira de mim,
meu desvario.
Estremeço e calo.
Na névoa trêmula,
Paro.Silêncio.
Dentro de mim,o vento!
Andar descalça,
Amanheceu.
Então,falo - as folhas também!
Fora de mim,o tempo!
Yhanndra Karine
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