28 fevereiro 2011

A língua podre, maldita, vil

A língua má e mentirosa
fará de tudo para arruinar
o seu veneno detona um justo
com vis palavras, sem vacilar

terrível é o seu jogo imundo
em argumentos pra exterminar
fazendo doces suas palavras
pra seus intentos realizar

É seu prazer plantar discórdia
seus versos sujos não deterá
tentando sempre persuadir
se esquecendo que colherá:

todos os males que proferiu
e a imundice que fez jorrar
a língua podre, maldita, vil
o Deus do céu irá cortar.



Nathália Monte

22 fevereiro 2011

Divago

Meu pensamento divaga
Todo errante,todo alado
Cambaleando sem saber onde chegar.
Todo mórbido,pensamento
sai agora,vai embora pra não mais voltar
Faz teu rumo,vai embora.
Fazendo hora nas esquinas
Fazendo canções pra te ninar
Pensamento,me leva contigo
ou vai embora pra não mais voltar.

Yhanndra Dias

15 fevereiro 2011

Pandora

Pandora, é intensa
assim: meio menina, meio mulher
corajosa, decidida
sempre sabe o que quer

É da roda de violão
da conversa entre amigos
da filosofia, das artes
sabe amar seus inimigos

De uma profundidade...
aniquila o superficial
gosta dos extermos
na fuga do convencional

ela brinca com os sonhos
dança com a vida
resiste a duros golpes
se levanta, mesmo ferida!

É tão livre, leve, solta
rústica e delicada
na sua feroz gentileza
consegue ser amada.


Nathália Monte

(À minha xará Natália, ou simplesmente nati. Minha colega de curso, minha amiga de algum tempo. Um exemplo de força. Me ensinou que o que existe de mais singelo na vida, é o que mais deve ser valorizado.)