Na noite penso
Tudo é tão raro
Na névoa densa
as mãos enlaço.
Folheio as noites
Ainda é frio
Prisioneira de mim,
meu desvario.
Estremeço e calo.
Na névoa trêmula,
Paro.Silêncio.
Dentro de mim,o vento!
Andar descalça,
Amanheceu.
Então,falo - as folhas também!
Fora de mim,o tempo!
Yhanndra Karine
2 comentários:
''Folheio as noites
Ainda é frio
Prisioneira de mim,
meu desvario.''
Me identifiquei com as palavras organizadas dessa forma. Muito profundo, intenso, lindo!
Teus poemas são extremamente visuais! Parecem fotografias de momentos especiais :)
Saudade de tu, criatura! ♥
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