26 agosto 2011

Mais um sonho

Distraída, ia pela cidadezinha
a menina vestida de gris e anil
ia como se andasse só;

Acompanhada de ninguém
e com absortos seres ao redor
alheia a tudo

De repente, Giz!
Tudo assim, tão sem cor,
tão triste, tão …

Sentiu-se perdida na cidade,
Nos seus pensamentos
Nas suas lembranças
Fez um auto-julgamento
E parecia julgar também os outros.

Ficou giz igual a cidade
quando diante da verdade
encontrou-se.
Estática, julgava quem muito amava
e isso parecia surreal,
consciência divina?
Julgamento injusto!

E pranteava junto aos mortos,
junto aos vivos absortos,
junto a menina pranteando
a dor de quem se foi,
e pranteava sem parar.

Era surreal. Era um sonho.
Mas a fez não dormir,
pertubar-se, contorcer-se.

E querer que aquele julgamento
fosse adiado, até o final ser mudado.
Que tenha sido apenas um sonho.

Yhanndra Dias

Um comentário:

Vivi Cabral disse...

irmãaa
que liindo *-*
amei de amor grande
sua liinda *-*
orgulho de tu ♥