02 abril 2010

Poema da pós-modernidade

Eu tenho medo dessa vida ligeira
que de tão apressada
causa alvoroço e canseira
essa, nada pacata
corrida, mal vivida, agitada
faz com que se perca a estribeira.
Feroz, está quase arruinada
acelera a cada passo mal dado
e correndo, o homem grita afobado:
não tenho tempo pra mais nada!


Nathália Monte

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