01 setembro 2010

Sozinha

Na noite penso
Tudo é tão raro
Na névoa densa
as mãos enlaço.

Folheio as noites
Ainda é frio
Prisioneira de mim,
meu desvario.

Estremeço e calo.
Na névoa trêmula,
Paro.Silêncio.
Dentro de mim,o vento!

Andar descalça,
Amanheceu.
Então,falo - as folhas também!
Fora de mim,o tempo!


Yhanndra Karine

2 comentários:

Nathália Monte disse...

''Folheio as noites
Ainda é frio
Prisioneira de mim,
meu desvario.''

Me identifiquei com as palavras organizadas dessa forma. Muito profundo, intenso, lindo!

Yurii disse...

Teus poemas são extremamente visuais! Parecem fotografias de momentos especiais :)

Saudade de tu, criatura! ♥