26 dezembro 2010

Poesia sangrenta

Poesia escrita a sangue.
O sangue que as lágrimas adornam.
O sangue que mancha o papel.
Papel manchado.
O sangue que ninguém vê.
As lágrimas que escorrem da minha face
Lívida,triste.
Ninguém vê meu rosto triste
Ninguém vê as lágrimas
misturadas com sangue,
lágrimas que escorrem desse rosto
pálido e sombrio.
Ninguém vê.


Yhanndra Karine

19 dezembro 2010

Critérios de inspiração

Me deixe aqui com minhas letras e canções
com meus versos solitários
e sempre cheios de emoções

Me deixe só pra conversar com meus botões
escrever os meus anseios
e fazer minhas orações

me permitindo dizer tudo o que quero
sendo introspectiva
nessa linguagem mistério

colho palavras, as menores, e faço uns nós.
É tudo muito simples:
por favor, me deixe a sós.




Nathália Monte

10 dezembro 2010

Funesto

O copo
o álcool
o vício.
O ser ferido que não se encontrou.
A dança
a festa
a ilusão.
A vã alegria a que se entregou.
O pó
o cheiro
o êxtase.
Tudo por dentro incendiou.
Um momento
um instante
um lamento:
a subvida que se apagou!




Nathália Monte