Sou réu sem fim,
ai de mim!
que nos destroços
desenterrei coisas ruins,
ai de mim!
e nesse embaraço,
coração de aço transformou-se em carne
e sentiu o peso de ser mau assim
ai de mim!
a alma vertida em lágrimas,
pelo medo intenso de ser esse o fim.
Anseio de mudança é insuficiente,
ai de mim!
e se a dor aguda me perfura assim:
réu assumido, sem contestação
ai de mim!
Nathália Monte
Um comentário:
nossa naty
fiquei sem palavras
uma verdade muito constante.
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